Inaugurado em 3 de agosto, no nono aniversário dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Museu Olímpico do Rio convida os visitantes a vivenciar uma experiência interativa e envolvente sobre a primeira edição dos Jogos na América do Sul.
Localizado no segundo andar do Velódromo, dentro do Parque Olímpico, o museu apresenta uma jornada que celebra não apenas os momentos esportivos históricos, mas também a transformação da cidade e o legado do parque duradouro deixado pelos Jogos.
“O museu mostra a magnitude de uma celebração que encantou o mundo e deixou um legado que vai muito além da competição”, afirmou Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro. “Quem visitar poderá reviver as emoções e compreender como tudo se desenrolou”.
Entre os principais destaques da visita estão:
- 13 áreas temáticas e 80 atividades imersivas, incluindo argolas de ginástica e simuladores de canoagem slalom.
- Artefatos originais do Rio 2016, como a tocha olímpica, medalhas e equipamentos usados nas competições.
- Histórias contadas por atletas, voluntários, organizadores e autoridades através de recursos multimídia.
- Conteúdo focado no Movimento Olímpico, com quase 40% dedicado à história e aos valores do Olimpismo.
- Integração com os projetos de legado olímpico e instalações comunitárias na região.
Além da memorabilia dos Jogos, o museu destaca o impacto social e ambiental do Rio 2016, mostrando como os eventos ajudaram a moldar a cidade de forma positiva.
“O Museu Olímpico do Rio captura a energia e a emoção dos Jogos, ao mesmo tempo em que revela como o Rio 2016 contribuiu para transformar a cidade e influenciar a vida de seus moradores. Como parte da Rede de Museus Olímpicos, ele desempenha um papel fundamental na promoção dos valores do esporte e do Olimpismo em toda a América Latina”, explica Angelita Teo, diretora da Fundação Olímpica para a Cultura e o Patrimônio.
Criada em 2006, a Rede de Museus Olímpicos (OMN), liderada pelo Museu Olímpico de Lausanne, na Suíça, reúne instituições do mundo todo com o objetivo de promover a cultura, o patrimônio e o legado dos Jogos Olímpicos. Com base nos valores do Olimpismo — excelência, amizade, respeito e solidariedade —, a OMN compartilha melhores práticas em narrativa, gestão de acervos e educação, inspirando comunidades globalmente. O Museu Olímpico do Rio tornou-se o 37º membro da rede em 2025.
O museu foi projetado com foco em sustentabilidade e inovação, exibindo também o legado mais amplo do Rio 2016, como melhorias em transporte público (BRT e VLT) e soluções de arquitetura nômade, transformando estruturas temporárias em espaços educacionais, como a Arena do Futuro.
Atualmente, o Velódromo continua a servir atletas de alto rendimento e a comunidade local, enquanto a área ao redor do Parque Olímpico abriga o Parque Rita Lee e espaços públicos vibrantes. O antigo Ginásio Olímpico de Educação Isabel Salgado, antes Arena Carioca 3, foi convertido em escola pública, reforçando o compromisso com a educação e a inclusão.
Aberto a fãs de esporte, estudantes, pesquisadores e turistas, o Museu Olímpico do Rio espera receber cerca de 200 mil visitantes por ano, oferecendo uma plataforma para disseminar os valores olímpicos e inspirar novas gerações.